Eduardo diz que recebe decisão sobre a prisão do pai com ‘tristeza’, mas ‘sem surpresa’
Desde março, o deputado está nos Estados Unidos articulando sanções contra Alexandre de Moraes
RESUMO DA NOTÍCIA
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Um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta segunda-feira (4), que recebeu com “tristeza”, mas “sem surpresa” a determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão domiciliar do ex-mandatário.
“Desde que traçamos nossos planos para a restauração das liberdades no Brasil, sempre tivemos uma certeza: Alexandre de Moraes é um psicopata descontrolado que jamais hesitaria em dobrar a aposta”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.
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Desde março, Eduardo está nos EUA articulando sanções contra Moraes, principalmente pela atuação do ministro no processo ao qual Bolsonaro é réu por tentativa de golpe.
Na semana passada, os EUA anunciaram que incluíram o ministro do STF na lista de sancionados pela Lei Magnitsky, que prevê, principalmente, sanções financeiras a corruptos e violadores dos direitos humanos.
“Alexandre de Moraes é agora é um violador de direitos humanos oficialmente sancionado, e nós permaneceremos inabaláveis”, prosseguiu Eduardo.
Meu pai, Jair Bolsonaro, foi preso hoje por apoiar, de sua própria casa, o povo brasileiro que foi às ruas para se manifestar contra os abusos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. E porque eu e meus irmãos postamos fotos dele.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 4, 2025
Uma prisão sem crime, sem… pic.twitter.com/OC0WUYnQ4s
Entenda
Ao determinar a detenção domiciliar de Bolsonaro, Moraes afirmou que o ex-presidente repetiu as violações das determinações judiciais impostas pelo STF.
A decisão aponta conduta “deliberada e consciente” do ex-presidente para obstruir investigações, coagir autoridades e desrespeitar a Justiça.
Entre as novas restrições, estão o veto total a visitas — exceto advogados constituídos e familiares próximos —, proibição de celulares, gravações e qualquer forma de comunicação com embaixadores ou demais investigados.
Moraes reiterou que qualquer nova violação resultará no decreto imediato da prisão preventiva, conforme prevê o Código de Processo Penal.
O processo em curso, PET 14129, investiga crimes como coação no andamento de processos, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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